Falar de civilidade nos dias atuais é falar de um assunto que está esquecido por inúmeras pessoas, principalmente em grandes metrópoles.
É muito comum devido a nossa correria acordarmos estressados, esquecermos de desejar bom dia as pessoas que encontramos no caminho do trabalho ou até mesmo no escritório, e isso muitas das vezes acontece, não porque falta-nos educação, mas porque permitimos que a excessiva rotina, carga emocional e carga de trabalho afete nosso humor, impactando assim nas relações pessoais nas quais somos submetidos no dia-a-dia.
Um exemplo claro disso é quando tomamos algum transporte público. Frequentemente entramos nos ônibus sem ao menos desejar bom dia ao motorista e cobrador, o que também do outro lado não acontece, pois dificilmente você encontra um profissional que deseje ao passageiro um bom dia tornando o clima e a viagem mais agradável.
Penso que muitas pessoas me perguntarão: como podemos desejar bom dia, ser mais agradáveis, sendo que estamos horas presos no transito, pegando ônibus lotados e com pessoas faltam-lhe educação?
Utilizo de um pensamento de Aristóteles para responder esta pergunta.
“A virtude moral resulta do hábito”.
Sempre ouvimos falar que nossas atitudes mudam o meio em que vivemos, pois bem, é basicamente isso que quero transmitir a vocês.
Se nos preocuparmos em tornar as coisas agradáveis, em resgatar bons comportamentos e torna-los hábitos em nossa vida, seremos muito mais bem-sucedidos, pois estaremos menos suscetíveis a estresses, crises de ansiedade, nervosismo e demais doenças físicas ou mentais que tem acometido inúmeras pessoas nos grandes centros urbanos (e isso é provado cientificamente).
Portanto, façamos dos bons comportamentos, hábitos em nossas vidas. Façamos da justiça, da verdade e transparência as bases de nossas relações humanas.